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História - O melhor do bairro de Centro, Bragança Paulista, SP

BRASÃO E BANDEIRA

 

 

 

HISTÓRIA DE BRAGANÇA PAULISTA

 

TERRITÓRIO


O território de Bragança Paulista está situado na região sudeste do Estado de São Paulo,
na Serra da Mantiqueira. Diz a história, que a Expedição de D. Francisco de Souza, depois de atravessar o sul de Minas Gerais, descobriu o Pico do Lopo, nas imediações da atual cidade de Vargem, e ali acampou.
Esta é a primeira notícia que se tem de alguém ter pisado em terras Bragantinas. Anos depois, em 1.725, Bartolomeu Bueno da Silva ( o segundo Anhanguera ) percorreu a região bragantina e, com a descoberta de ouro no centro do país, aqui ficou sendo passagem obrigatória dos aventureiros das Entradas e Bandeiras.

 

FUNDAÇÃO


Antônio Pires Pimentel e sua esposa Ignácia da Silva Pimentel, moradores no então Distrito de Paz de Atibaia, em cumprimento de uma promessa, constroem uma capela em louvor a Nossa Senhora da Conceição, numa colina, à Margem direita do Ribeirão Canivete (hoje Lavapés, pequeno afluente do Rio Jaguary). Diz a história que Antônio Pires Pimentel estava doente e desenganado pelos
médicos. Então sua esposa Ignácia da Silva Pimentel fez uma promessa a Nossa Senhora da Conceição e alcançou a graça. Em agradecimento, o casal construiu a capela para venerar a Santa. E aquele local, a partir de então, começou a servir de descanso para os tropeiros que por ali passavam e começaram a surgir, ao redor da capela, ranchos e barracas. Assim surgiu o pequeno povoado que recebeu o nome de Conceição do Jaguary e que tem como data de fundação o dia 15 de dezembro de 1763.

 

EMANCIPAÇÃO


Em 13 de fevereiro de 1765, o povoado é reconhecido e recebe o nome de Distrito de Paz e Freguesia da Conceição do Jaguary. Quatro dias depois, Conceição do Jaguary recebe seu primeiro Vigário e é elevada a Paróquia. Em 17 de outubro de1797, desliga-se de Atibaia e recebe o nome de Vila Nova Bragança, nome esse ligado à tradição portuguesa, cuja dinastia durante séculos governou Portugal e o Brasil. Em 20 de
Abril de 1856, passa a denominar-se Bragança. Três anos depois, são anexados a ela mais quatro municípios: Pedra Bela, Pinhalzinho, Vargem e Tuiuti. Em 30 de novembro de 1944, para diferenciar-se da cidade do Pará que tinha o mesmo nome, que passou a chamar-se Bragança Paulista. E em virtude de seu excelente clima, em 28 de outubro de 1964, foi elevada à categoria de Estância Climática. Em 24 de fevereiro de 1964, perde parte de seu território com o desmembramento dos distritos de Vargem, Pinhalzinho e Pedra Bela. Em 17 de Abril de 1970, Vargem é reintegrado ao território bragantino. E em 30 de dezembro de 1991, novamente Vargem e também Tuiuti separam- se de Bragança

 

SEDE DE REGIÃO


Localizada no coração da região mais desenvolvida do país, Bragança Paulista rapidamente firmou-se como um centro industrial dos mais promissores em 29 de novembro de 1984, Bragança foi reconhecida como Sede de Região do Governo do Estado de São Paulo, composta por 13 cidades vizinhas que formam hoje a Região Bragantina.

 

ORIGEM DO NOME


Diz a História, que o nome pode estar atribuído a um português, com o nome de Bragança, que era dono de um rancho para tropeiros, com pastos de aluguel, no bairro do Canivete, em fins do século XVIII. Mas nenhum documento revela ter existido esse tal português. Oficialmente, data de 28 de novembro de 1797 o edital da criação da "Villa Nova Bragança". O nome escolhido foi provavelmente em homenagem à Casa Bragança, dinarquia reinante em Portugal desde 1640. A denominação NOVA Bragança, evocava a velha Bragança situada em Portugal, próxima do pequeno rio Fervença, a 12 quilômetros da fronteira espanhola.

 

BRAGANÇA PORTUGUESA


A Bragança portuguesa crescera junto das ruínas da antiga Brigantia, em Portugal. Nos
tempos dos romanos já era uma povoação muito importante. Durante as contínuas guerras dos cristãos e árabes, ela foi tomada e saqueada muitas vezes. Pôr isso, o nome Bragança era caro à alma portuguesa, como símbolo de tradição e bravura. Aqui no Brasil, depois da criação da Nova Bragança ( em São Paulo) em 1797, D. Pedro eleva também à cidade a então Vila de Fortaleza, em 1823 (hoje capital do Estado do Ceará), dando-lhe o nome de Cidade Fortaleza de Nova Bragança. Ainda outra cidade com a mesma denominação surgiria na então província do Pará. Somente em 1944, a nossa cidade passar a chamar-se Bragança Paulista, para diferenciar-se daquela cidade paraense. Também o nome Bragança pode ser encontrado nos seguintes lugares:
1) Bragança - Rio do Estado do Espírito Santo , afluente da margem direita do Santa Maria;
2) Bragança - baixio situado no Oceano a 60 milhas da baía Guajará no Estado do Pará;
3) Bragança - Ilha do Estado do Pará, entre o Atlântico e a foz do Amazonas, no Município de Macapá; e finalmente
4) Bragança - cidade do Estado do Pará, situada à margem esquerda do rio Caeté.

 

BRASÃO E ARMAS


Instituído a 25 de agosto de 1956, o Brazão de Armas de Bragança Paulista, de formato
português, redondo, cortado e tripartido, encimado pela coroa mural privativa da
municipalidade, também chamada Torre Municipalista. tem os seguintes significados: No
primeiro canto, à esquerda, o Brazão de Armas da Família Pires Pimentel, verde, com cinco vieiras de prata, em santor; bordadura de prata, carregada com oito cruzes póteas de vermelho. Homenagem aos Fundadores da cidade Antônio Pires Pimentel e sua Esposa Ignácia da Silva Pires Pimentel. No segundo canto, à direita, o Brazão de Armas da Casa Real de Bragança (Portugal), cor de prata com aspas de Vermelho, carregado com cinco escudetes de Portugal Antigo. Homenagem a D. João VI, da Casa Real de Portugal, família de Bragança, em cuja honra nossa cidade tomou o nome que hoje ostenta. No terceiro, em baixo, de ouro, uma flor-de-liz azul, homenagem à Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade (origem do nome Conceição do Jaguary), denotando a vocação cristã do município. Aguado de prata, lembrando que Bragança nasceu à margem do Rio Jaguary. Dois ramos de café frutados ao natural que a produção principal do município é a lavoura calcada na cultura do café. Listel de prata, com as letras: Ad Altiora, como lema. Define a índole própria do povo bragantino, com vocação para as coisas mais altas, o que caracteriza seu esforço para a conquista do futuro, no aprimoramento de sua fé e do seu amor ao trabalho.

 

A REGIÃO (Formação)


A região em que se situa Bragança é parte integrante da chamada região cristalina do norte do Estado de São Paulo, fronteira com o Estado de Minas Gerais. O clima dominante é francamente subtropical. A hidrografia é dominada pelos rios Jaguari e Atibaia, parte da grande bacia do Paraná. A vegetação formada em parte por formações arbóreas secundárias. O relevo de Bragança pode ser esquematizado da seguintemaneira:
a) bossas cristálias, denominadas popularmente por serras ou picos, com altitudes entre 1200 - 1330 metros, suportando pastagens, pecuária extensiva e cafezais decadentes, embora a predominância caiba aos pastos;
b) áreas amorreadas, em média a 900 metros, com café, cultura de substância (milho) e culturas comerciais (tomate, batata inglesa);
c) várzeas quartenárias, planásseis de nível base, altitude inferiores a 900 metros, mas superiores a 750 metros, ocupadas com a rizicultura e a horticultura. O município é em geral montanhoso. Entres as serras principais deparam-se a leste (lado de Minas Gerais) a serra do Lopo, o Morro dos Souzas e do Guaripocaba. Ao Sul, o morro da Botina. Ao norte e nordeste, as serras do Pântano, de Araras e Anhumas.

 

LENDAS BRAGANTINAS

 

ÁGUAS DA BIQUINHA 

A água das biquinhas constituiu-se num dos mais preciosos
patrimônios da cidade. Já era antiga, por certo, quando aqui chegaram os construtores desta civilização. Tornou-se lenda. Dizem que quem bebe, não vai mais embora. Essas fontes amais de séculos, acompanharam a vida da cidade. Infelizmente algumas foram extintas na década de 80. Uma situava-se na parte baixa da Rua da Liberdade, na Vila Primavera (talvez a mais famosa); duas no final da Rua José Domingues, perto do Posto de Gasolina; uma outra no Final da Av. Pires Pimentel, defronte ao Lago do Taboão; outra à beira da Variante do Taboão, também defronte ao Lago; e outra no começo da Av. Eusébio Savaio. Essas foram as mais famosas e conhecidas, as quais muitas vezes socorriam a população, na eventual falta de água encanada.

SETE COLINAS (Cidade Poesia)


Assim como Roma, Bragança situa-se entre sete colinas, sombreando os vales e valorizando a expressão "cidade poesia". Em cada colina, uma paróquia: Santa Libânia, Santa Terezinha, Santa Luzia e São José; a Catedral e Rosário, no centro(quinta colina); a paróquia da Vila Aparecida (sexta colina), e, por fim a sétima colina, onde fica o Cruzeiro, bairro de Vila Maria.

TERRA DA LINGUIÇA


Segundo o historiador José Roberto Vasconcellos, uma italiana, de nome Palmira Boldrini, em 1911, iniciou a comercialização de uma lingüiça, tipo caseira, feita de pernil de porco, a qual ficou conhecida na época como “lingüiça da Dona Palmira de Bragança”. Nas décadas de 20 e 30, viajantes bragantinos levavam o produto para outras cidades sob encomenda ou para presentear os amigos. Eram os Calzavarra, Bertolaccini, Maffei, Rossi, Magrini, Lossaso, Titanegro, Vergili, Sabella, Centini, Januzzi e outros. E a fama da lingüiça cresceu. Bragança era um dos maiores centros de porqueiros do estado. Em sua casa, na Praça José Bonifácio, 8, Dona Palmira preparava a lingüiça que chegava às repartições públicas da cidade de São Paulo. Vendedores percorriam a região bragantina, com suas camionetas ou furgões, levando a lingüiça da terra. Vários comerciantes se enriqueceram com essa prática. Ainda hoje, diversos são os estabelecimentos que comercializam e é grande a procura dos visitantes. Nos restaurantes, nos bares, nos açougues e até mesmo à margem das rodovias de acesso a cidade, a famosa “Lingüiça de Bragança” pode ser encontrada.

 

 

 

(Fonte: http://www.braganca.sp.gov.br)
(Fonte:
http://www.guiadebraganca.com.br
)