História - O melhor do bairro de Centro, São José dos Campos, SP

HISTÓRICO DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS

As origens de São José dos Campos remontam ao final do século XVI, quando se formou a “Aldeia do Rio Comprido”, uma fazenda jesuítica que usava a atividade pecuarista para evitar incursões de bandeirantes. Porém, em 10 de setembro de 1611, a lei que regulamentava os aldeamentos indígenas por parte dos religiosos fez com que os jesuítas fossem expulsos e os aldeãos espalhados.

Os jesuítas voltaram anos mais tarde, estabelecendo-se em uma planície a 15 Km de distância, sendo este o núcleo que deu origem à cidade que conhecemos e onde hoje encontramos a Igreja Matriz.Contavam com o clima agradável e uma posição estratégica em caso de invasões. Novamente a missão passava aos olhares externos como fazenda de gado. Nesse período, a aldeia apresentou sérias dificuldades econômicas, em função do grande fluxo de mão-de-obra para o trabalho nas minas.

Em 1759, os jesuítas foram expulsos do Brasil, e todas as posses da ordem confiscadas pela Coroa. Na mesma época, assumiu o governo da Capitania de São Paulo Dom Luis Antonio de Souza Botelho Mourão, conhecido como Morgado de Mateus, com a incumbência de reerguer a Capitania, mera coadjuvante num cenário em que Minas Gerais se destacava pela atividade mineradora. Uma de suas primeiras providências foi elevar à categoria de Vila diversas aldeias, entre elas São José, com o objetivo de aumentar a arrecadação provincial. Em 27 de julho de 1767, mesmo antes de se tornar freguesia, a aldeia foi elevada à categoria de Vila, com o nome de “São José do Paraíba”, erguendo-se o pelourinho e a Câmara Municipal, símbolos que caracterizavam sua nova condição. Entretanto, a emancipação política não trouxe grandes benefícios, permanecendo a vila em um longo período de marasmo, até meados do século XIX, quando passou a exibir sinais de crescimento econômico, graças à expressiva produção de algodão, exportado para alimentar a indústria têxtil inglesa.

Após ocupar posição periférica no período áureo do café no Vale do Paraíba, através da chamada “fase sanatorial”, São José dos Campos ganhou certo destaque nacional, com inúmeros doentes procurando o clima da cidade em busca de cura para a “peste branca”, a tuberculose pulmonar. Gradativamente já estava sendo criada uma estrutura de atendimento com pensões e repúblicas, quando em 1924 foi inaugurado o Sanatório Vicentina Aranha, o maior do país. No entanto, foi somente em 1935, quando o município foi transformado em Estância Climatérica e Hidromineral, e com as medidas de “reerguimento do Vale”, tomadas pelo governo Vargas, que São José pôde investir em infra-estrutura, principalmente na área de saneamento básico, que no futuro viria a ser um trunfo a mais para a atração de investimentos destinados ao desenvolvimento industrial.

Durante o período de 1935 a 1958, o município foi administrado por prefeitos “sanitaristas” nomeados pelo governo estadual. Em 1958, o município ganhou autonomia para eleger seus prefeitos, perdendo-a novamente em 1967, durante o regime militar.

O processo de industrialização da cidade tomou impulso a partir da instalação do Centro Técnico Aeroespacial – CTA, em 1950 e da inauguração da Rodovia Presidente Dutra (1951), cortando a parte urbana de São José dos Campos.. Nas décadas seguintes, com a consolidação da economia industrial, São José dos Campos apresentou um crescimento demográfico expressivo que também acelerou o processo de urbanização no município.

A partir dos anos 90, São José dos Campos passou por um importante incremento no setor terciário, que pode ser demonstrado pelo fato da cidade ser hoje um centro regional de compras e serviços do Vale do Paraíba.e Sul de Minas Gerais, atendendo uma população de aproximadamente 2 milhões de habitantes.

 

Pça Afonso Pena Década de 20

João Guilhermino Década de 40 Rua XV de Nov. Década de 40

 

Fonte: Site da Prefeitura de São José dos Campos