História - O melhor do bairro de Hauer, Curitiba, PR

BAIRRO HAUER

HISTÓRIA

O Hauer (anteriormente chamado de Vila Hauer) encontra-se, hoje, em terras que faziam parte, no fim do século, das propriedades de um imigrante alemão, Joseph Hauer, industrial que instalou a luz elétrica em Curitiba em 1892.

A família Hauer loteou as terras a partir de 1948. Primeiro, o lado esquerdo da Marechal e, depois, o direito, onde se ergueu a primeira capela, dedicada à Santa Rita de Cássia.

Junto a essa capela, foi fundada, em 1962, a Associação das Abelhinhas, instituição que passou a desenvolver importantes programas de assistência social no bairro, dando origem ao atual Lar Escola Colméia.

Hauer (ou Vila Hauer, por motivos históricos) é um bairro da cidade brasileira de Curitiba (capital do Paraná), situado na região sudeste da cidade e vizinho dos bairros Guabirotuba, Prado Velho, Parolin, Fanny, Xaxim, Boqueirão e Uberaba.

O nome é uma homenagem a José Hauer, um imigrante alemão que foi proprietário de uma grande fazenda que dominava quase toda a região que hoje forma os bairros Hauer, Fanny e Lindóia. No passado, a região era uma vila, conhecida como Vila Hauer.

HISTÓRIA DE CURITIBA

Fundação

Em 29 de março de 1693, o capitão-povoador Matheus Martins Leme, ao coroar os "apelos de paz, quietação e bem comum do povo", promoveu a primeira eleição para a Câmara de Vereadores e a instalação da Vila, como exigiam as Ordenações Portuguesas. Estava fundada a Vila de Nossa Senhora da Luz dos Pinhais, depois Curitiba.

Origem do Nome

A mudança do nome da vila e da rotina do povoado veio em 1721, com a visita do ouvidor Raphael Pires Pardinho, hoje nome de praça na cidade. Ele foi, provavelmente, a primeira autoridade a se preocupar com o meio ambiente da cidade, iniciando uma tradição pela qual Curitiba hoje é reconhecida internacionalmente.
Já naquela época, o ouvidor determinou aos habitantes que tivessem determinados cuidados com a natureza. O corte de árvores, por exemplo, só poderia ser feito em áreas delimitadas. E os moradores ficavam obrigados a limpar o Ribeiro (hoje Rio Belém), a fim de evitar o banhado em frente à igreja matriz. O ouvidor Pardinho estabeleceu também que as casas não poderiam ser construídas sem autorização da Câmara e deveriam ser cobertas com telhas. As ruas já iniciadas teriam de ser continuadas, para que a vila crescesse com uniformidade.

Esquecida pelos governantes da Capitania de São Paulo, Curitiba passou por um período de extrema pobreza. A prosperidade só viria a partir de 1812, com o tropeirismo. Ponto estratégico do caminho do Viamão a São Paulo e às Minas Gerais, o povoado viu crescer o comércio com a passagem dos tropeiros.

O aluguel de fazendas para as invernadas transferia os habitantes do campo para o povoado. Surgiram lojas, armazéns e escritórios de negócios ligados ao transporte de gado. Junto com o desenvolvimento, em 1853 foi conquistada a emancipação do Paraná. Curitiba se tornou capital, dona de seu destino.

Curitiba é uma palavra de origem Guarani: kur yt yba quer dizer “grande quantidade de pinheiros, pinheiral”, na linguagem dos índios, primeiros habitantes do território. Nos primórdios da ocupação humana, as terras onde hoje está Curitiba apresentavam grande quantidade de Araucaria angustifolia, o pinheiro-do-Paraná. A árvore adulta tem a forma de uma taça. Sua semente é o pinhão, fonte de proteína e alimento de grande consumo, in natura ou como ingrediente da culinária regional paranaense. O pinhão servia de alimento a um pássaro também encontrado em grande quantidade no começo da ocupação do território: a gralha-azul (Cyanocorax caeruleus). De corpo azulado e cabeça preta, a gralha-azul, diz uma lenda, colhia o pinhão com o bico e o enterrava no solo para consumo posterior. Desses pinhões enterrados acabavam nascendo novos pinheiros.