As origens de Juiz de Fora remontam à abertura do Caminho Novo, estrada criada para o transporte de ouro no século XVIII. Estimulados pelo movimento das tropas que ali passavam com destino ao Rio de Janeiro, diversos grupos se fixaram na região.
Em 31 de maio de 1850, a antiga Vila de Santo Antônio do Paraibuna é elevada à categoria de cidade e ganha, em 1865, o nome de Juiz de Fora. A versão mais aceita pela historiografia é de que o nome foi uma homenagem a um magistrado nomeado pela Coroa Portuguesa para atuar no município, já que não havia juiz de direito.
No século XIX, proporcionado pela indústria cafeeira e pela construção da primeira rodovia macadamizada do Brasil, a Estrada União-Indústria, Juiz de Fora vivencia um período de grande desenvolvimento econômico. Os ganhos obtidos com o café, com a chegada do telégrafo, imprensa, bancos, bondes, iluminação pública e com o trabalho dos imigrantes italianos fizeram da cidade a mais importante de Minas Gerais.
A fama de Juiz de Fora neste período lhe rendeu muitas denominações. A instalação da Usina Hidrelétrica de Marmelo Zero, a primeira da América Latina utilizada na geração de energia elétrica para iluminação pública, deu ao município a alcunha de “Farol do Continente”. Além disso, graças à sua forte industrialização obtida ao longo do século XIX, Juiz de Fora ficou conhecida como “Manchester Mineira”, em referência à cidade inglesa de Manchester, também famosa por este segmento.
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Principais Pontos Turísticos e Culturais
Barragem Chapéu D"uvas
Atração para turismo ecológico e pesca esportiva. Espelho d´água de 146 milhões de m³.
Barragem Chapéu D´uvas
Visitação: Devem ser agendadas pelo telefone.
Localização: Distrito de Chapéu D´Uvas na região norte a 36 Km de Juiz de Fora.
Informações: (32) 3239-1352
Parque Halfeld
Primeiro logradouro público da cidade. Abriga ao seu redor um importante complexo histórico cultural como o Fórum Benjamin Colluci, a Igreja Metodista, o Paço Municipal, a Igreja São Sebastião e a Câmara Municipal, esses dois últimos inaugurados em 1878.
Localização: Entre as ruas Halfeld e Marechal Deodoro
Parque da Lajinha
Área de 140.000 m², com Araucárias, Tambus, Garapas e Angicos, além de diversos tipos de animais da nossa fauna. Encontra-se no Parque um bonde que circulava pelas ruas da cidade.
Parque da Lajinha
Localização: Av. Paulo Japiassu Coelho - Teixeiras, no trevo do cruzamento para o Aeroporto e a BR-040.
Informações: (32) 3690-8326
O monumento ao Cristo Redentor foi construído em posição de destaque no Morro do Imperador, apresentando características arquitetônicas neogóticas, estilo que influenciou as construções religiosas do período. Possui planta quadrangular e volumetria marcada pela verticalidade, desenvolvendo-se praticamente em dois estágios. A imagem do Cristo sobre pedestal, protegido por gradeado em ferro, coroa a composição. O nome Morro do Imperador adveio da visita do Imperador D. Pedro II à cidade no ano de 1861, quando da inauguração da Rodovia União e Indústria. Na ocasião foi oferecido um chá em homenagem ao Imperador no local que a partir de então, passou a ser conhecido como Morro do Imperador.
Morro do Imperador
Localização: Rua Dr. João Pinheiro, em direção ao Bairro São Pedro
Cine Teatro Central
O Cine Theatro Central é considerado um dos dez melhores teatros do Brasil, tanto pela sua infra-estrutura, como pelo seu valor artístico-cultural. Com capacidade para aproximadamente duas mil pessoas, o Central, tem sido palco das mais diversas manifestações artísticas do país. Sua história e sua cultura lhe deram o posto de um dos símbolos da história cultural e artística de Juiz de Fora e de Minas Gerais. Em 1994, foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Cine Teatro Central
Visitação: As visitas devem ser agendadas por telefone.
Localização: Calçadão da Rua Halfeld – Centro
Informações: (32) 3215-1400
Fórum da Cultura
O casarão do Forum da Cultura foi construído para fins residenciais na década de 20 pelo doutor Clóvis Mascarenhas, filho de Bernardo Mascarenhas e diretor da Cia de fiação e tecelagem Bernardo Mascarenhas. A Faculdade de Direito adquiriu o imóvel em 1953 onde funcionou até 1972, quando a UFJF ali instalou o Fórum da Cultura.
Desde então a vila perdeu suas funções residenciais e vem servindo a propósitos educacionais. Possui estilo neoclássico e também eclético. O casarão tem franca inspiração nas villas italianas e se liberta dos limites do lote no estilo "bairro-jardim".
Hoje, o casarão abriga o Centro de estudos Teatrais (CET/Grupo divulgação), Museu de cultura popular, Galeria de Arte e Coral universitário. O museu está no casarão desde 1973, e tem mais de 2500 peças, entre coleções de artistas populares, imagens religiosas, cerâmicas portuguesas, brinquedos, etc.
Fórum de Cultura
Localização: Rua Santo Antônio, 1112 - Centro
Horários de visitação: de terça a sexta das 14:00 às 20:30
Telefones: (32) 3215-3850 | (32) 3217-1035
Home Page: www.ufjf.br/forumdacultura
Museu da Saúde
Reinaugurado em 2006, o Museu da Saúde da Santa Casa retrata, através de seu acervo, parte da história da saúde na cidade. No acervo destacam-se móveis, livros (muito deles do século XIX), equipamentos hospitalares, vidros usados por farmacêuticos e os mais variados instrumentos cirúrgicos. Com destaque para uma estufa elétrica para esterilização de materiais da década de 40, uma caixa com um jogo completo de lentes para medição do grau de visão, um pneumotórax e uma cadeira usada no pré-parto.
Curiosidade: A Santa Casa de Misericórdia é a terceira entidade mais antiga da cidade de Juiz de Fora (1854), só ficando atrás da própria fundação da Vila de Santo Antônio do Paraybuna, em 1850, e da instalação da Câmara Municipal, em 1853.
Museu da Saúde
Aberto todas as quintas-feiras das 07:00 às 12:00 e das 14:00 às 17:00, nos demais dias agendar pelo telefone.
Localização: Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora – Av. Rio Branco, 3.353 - Centro
Informações: (32) 3229-2307 | (32) 3229-2213
Usina de Marmelo Zero
Primeira usina hidrelétrica da América Latina para uso público valeu a Juiz de Fora a denominação de "Farol do Continente". Sua inauguração, em 1889, foi o primeiro grande marco do setor energético do país. Funciona como museu onde estão expostas peças do maquinário da época, quadros, fotos, livros de registro dos funcionários e esboços para a execução do prédio.
Usina do Marmelo Zero
Visitação: Segunda a sexta das 13:30 às 17:00
Museu Mariano Procópio
Símbolo da memória histórica nacional, o Museu Mariano Procópio é um marco do pioneirismo da cidade e da obstinação de Alfredo Ferreira Lage que dedicou sua vida à formação de um dos mais significativos acervos artísticos, históricos e de ciências naturais do país.
Em 1915, Alfredo transformou em museu particular a Villa Ferreira Lage edificada por seu pai, Mariano Procópio, em 1861. Para marcar o centenário de nascimento do pai, em 1921, Alfredo inaugurou o museu na Villa, projetada e construída no estilo renascentista pelo alemão Carlos Augusto Gambs, e situada no alto de um parque de 78 mil m².
Museu Mariano Procópio
Visitação de terça a domingo das 08:00 às 18:00
Localização: Rua Dom Pedro II, 360 – Mariano Procópio
Informações: (32) 3690-2200 | (32) 3690-7055
Museu Granberyense - Casa do Granberyense
Com vistas à preservação da memória, foi criado, em setembro de 1993, o Museu Granbery, em área de 170m². No local, encontram-se peças, móveis, máquinas e aparelhos que evidenciam a história do Instituto desde os primórdios. O Museu dispõe de acervo bibliográfico remanescente de algumas de suas antigas faculdades que, juntamente com a documentação, constituem-se em fontes de pesquisa nas seguintes áreas: escola confessional e educação em Minas Gerais, na Zona da Mata Mineira e em Juiz de Fora.
O Museu é, ainda, um espaço de pesquisa e de consulta para os alunos do Colégio e onde, periodicamente, são realizados saraus que contam com a presença de representantes dos vários segmentos do Granbery e da sociedade juizforana. O Instituto mantém alguns símbolos que estreitam as relações de carinho dos alunos e ex-alunos para com o Colégio: Hino Granberyense, "G" de Ouro, "Árvore", "Torre" e "Sino Granberyense". A Associação dos Granberyenses se encarrega de manter sempre viva essas relações.
Museu Granberyense - Casa do Granberyense
Visitação: de segunda a sexta das 08:00 às 12:00
Localização: Rua Batista de Oliveira, 1.152 - Granbery