História - O melhor do bairro de Km 18 / Zona Oeste, Osasco, SP

HISTÓRIA

Quartel de Quitaúna
 

KM 18

Esse bairro nasceu como o centro, atrelado à via férrea, no quilometro dezoito da antiga Estrada de Ferro Sorocabana. Foi povoado em seu início quase que exclusivamente por militares de baixa patente.

Segundo relato de moradores antigos, a parada no Km 18 era chamada de “Paradinha”, em frente à CIMAF, onde existem as casas da antiga estrada de ferro, denominada de Vila Leonor. Depois, esta parada foi mudada mais para baixo, onde hoje é a estação Comandante Sampaio.

A primeira casa do Km 18 foi construída na antiga Avenida Um, no número 13, por João Dante. Ele chegou da Itália em 1912 e que foi morar inicialmente no Ipiranga, em São Paulo. Na década seguinte veio para Osasco e comprou uma gleba de terras no Km 18, da Estrada de Ferro Sorocabana, terras que pertenciam ao coronel Delfino Cerqueira. Nos 20 mil metros comprados por João Dante trabalhavam 30 homens e mais 40 carroceiros que transportavam, em carros de boi, lenha para os fornos da cerâmica Industrial de Osasco e capim para os currais do matadouro Continental.

A segunda casa foi construída pelo português Antônio Carreira e a seguinte por Manuel Saraiva que se mudou para o Km 18 para trabalhar de capataz nas terras de João Dante.

Foi morador pioneiro do bairro, também, o tenente Theófilo de Camargo, em 1926. Foi neste bairro que o tenente músico, autor do hino do quartel de Quitaúna, criou e educou seus 12 filhos. Nessa época, o Km 18 era um brejo, composto de barro preto, floresta de eucaliptos e chiqueiros, entreposto de venda de porcos. Foi também moradora do bairro a parteira mais antiga, Dona Anunciata de Lucia.

A primeira indústria do bairro foi uma olaria nas margens do Rio Tietê. Nesse mesmo local, na década de 50, foi construída a indústria química Rilsan, antiga Hoescht, atual Le Dervin Indústria e Comércio.

Do outro lado do córrego João Alves, na atual Avenida Visconde de Nova Granada, uma fábrica de anilinas foi construída. Essa fábrica deu lugar à fábrica de fósforos que embalava seus produtos com a marca Dominó e Cacique e que se instalou no lugar, segundo informações dos moradores antigos, em 1925. A fábrica de fósforos deu lugar a uma fábrica de aspirais de nome Hazafer do Brasil. Foi através das indústrias e da moradia que o bairro se consolidou.

Até meados da década de 70, o Km 18 e adjacências era uma região formada por muitos campos de futebol que aos poucos foram cedendo espaço para outros usos. Desse modo, hoje estão edificados: o conjunto residencial Cidade das Flores onde era o campo do Vila Izabel; a estação ferroviária Comandante Sampaio onde era o campo do Patriarca; e onde está a EMEI Alice Manholer Piteri era o campo do Vera. O campo do Estrela de Ouro ficava em frente à igreja Imaculada Conceição até que na década de 90 só havia o campo da Ponte Preta, onde hoje está o Centro de Eventos.

JARDIM DAS FLORES

O craque Jonas Bento para a maioria das pessoas é um ilustre desconhecido que dá nome a um dos principais viadutos de Osasco, que liga a Avenida dos Autonomistas ao Fórum. Há mais de quarenta anos, contudo, ele representava o orgulho dos moradores do Jardim das Flores onde nasceu. Representou a cidade no futebol profissional, chegando a vestir a camisa da seleção brasileira olímpica.

Jonas Bento começou a jogar pela Associação Atlética Cobrasma, no final da década de 50, de onde passou para os infantis do São Paulo Futebol Clube. Em 1960, com apenas 16 anos, já era titular do time principal, tendo participado da partida inaugural do Estádio do Morumbi, em São Paulo. Nesse mesmo ano integrou a seleção olímpica que foi a Roma. Transferiu-se para o futebol gaúcho, onde foi campeão pelo Internacional de Porto Alegre, em 1962.

Precocemente, foi acometido por um tumor na perna e faleceu em 21/02/1964. A atual Avenida das Flores já foi denominada de Avenida Jonas Bento.

O Jardim das Flores é tido como um dos mais nobres bairros da cidade de Osasco. Ganha esse nome porque todas as suas ruas são nomes de flores como Lírio, Dália, Crisântemo, Flor de Liz e vários outras. As ruas são arborizadas e floridas. É tido como um bairro nobre porque as casas e os terrenos são caros devido à tranquilidade, segurança, vasta área de lazer e ao comércio mais requintado.

São atrações do bairro a OAB de Osasco, o Fórum, a Faculdade e a Escola FITO, a Escola Objetivo, o clube londrino ACM, o parque Ecológico Dionísio Álvares Mateos (também chamado de parque da FITO), o núcleo de educação ambiental de Osasco, a escola de inglês CNA e muitos outros.

CIDADE DAS FLORES - PESTANA - SÃO PEDRO - QUITAÚNA - VILA MILITAR - SETOR MILITAR

Fonte: www.osasco.sp.gov.br
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