O MELHOR DO BAIRRO
PILARES - RIO DE JANEIRO
HISTÓRIA
Pilares é um bairro na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro.
Além de estar próximo ao bairro do Méier e de Madureira, vocacionalmente mercantis, é ainda atendido por um grande Shopping Center(Norte Shopping) que se localiza num bairro próximo, e uma variedade razoável de segmentos comerciais, tendo um centro comercial movimentado junto ao Largo dos Pilares e Avenida João Ribeiro.
Um dos pontos atrativos do bairro é a escola de samba Caprichosos de Pilares, situada peculiarmente sob o viaduto Cristóvão Colombo. também fica situado no bairro a escola de samba Difícil é o Nome. O bairro faz divisa com Inhaúma, Abolição, Piedade, Engenho de Dentro, Engenho da Rainha e Tomás Coelho.
A área do bairro de Pilares fazia parte da freguesia de São Tiago de Inhaúma, criada pelo Padre Custódio Coelho. Nela foram instaladas duas grandes fazendas: a Quinta de Sant’ana e a do Capão, esta última pertencente ao Bispo José Joaquim Justiniano Castelo Branco e a primeira a João Barbosa Sá Freire. O Bispo Castelo Branco tornou-se proprietário das duas fazendas, doando-as posteriormente a parentes. Em 1873, as fazendas pertenciam a Francisca Carolina de Mendonça Zieze e seu genro Gaspar Augusto Nascente Zieze, doadores do terreno no qual a Irmandade de São Benedito dos Pilares levantaria a sua capela, remodelada mais tarde pelo Padre José Corrêa.
Existem duas versões para o nome do bairro. Na primeira, o nome derivaria da “Venda dos Pilares”, devido a adornos de pedra destacados na edificação. A segunda surgiu na época da família real no Brasil, onde no seu largo havia pequenos pilares em volta de uma fonte de água. Os pilares eram para amarrar os cavalos, a fim deles beberem água da referida fonte. O Largo dos Pilares era uma das paradas do caminho real de Santa Cruz, onde hoje existe a Avenida Dom Hélder Câmara, antiga Avenida Suburbana.
No Largo de Pilares, como ainda é hoje denominado, havia o entroncamento de três vias muito importantes para o escoamento das mercadorias vindas de Minas Gerais, de São Paulo e do interior da cidade(como Jacarepaguá): eram a Estrada Real de Santa Cruz(atual Avenida Dom Hélder Câmara), Estrada da Praia de Inhaúma (hoje Rua Alvaro de Miranda) e Estrada Nova da Pavuna (Av. João Ribeiro), que ia até o porto da Pavuna. Esta estrada era um novo caminho para Pavuna, mas ia pelo interior, enquanto a Estrada Velha da Pavuna seguia mais perto da linha dos portos. Ainda hoje há marcos: na rua Otacílio Nunes há o Estabulo Santa Cecilia.
Os rios Faria e Faleiro cortam o bairro, e, entre eles, surgiram os primeiros arruamentos: as ruas Francisca Zieze, Glaziou, Gaspar, Francisca Vidal, Jacinto Rebelo, Casimiro de Abreu, entre outras.
Com a implantação da Estrada de Ferro Melhoramentos do Brasil, depois Linha Auxiliar, foi inaugurada, em 1898, a estação Cintra Vidal, em homenagem ao professor Cintra Vidal, dono do primeiro colégio de toda essa região. Atualmente, a estação recebe a denominação de Cintra Vidal-Pilares e integra a Supervia. Havia, mais adiante, a estação Terra Nova – que dava nome a um trecho do bairro de Pilares -, inaugurada em 1905 e desativada na década de 1970, com acesso pela rua Luis de Castro.