História - O melhor do bairro de Imbuí, Salvador, BA

IMBUÍ - Bairro gostoso de se viver

Há 26 anos, onze torres de doze andares eram inauguradas nas proximidades da Avenida Paralela. Trava-se do condomínio Rio das Pedras, que, com suas 528 unidades residenciais, dava início à história de um novo bairro em Salvador: o Imbuí.

Bem localizado e fazendo divisa com outros importantes pontos da capital, o Imbuí cresceu rapidamente. Absorveu novos conjuntos residenciais, mini-shoppings (Caboatã, Imbuí Plaza, Silver, Gaivota), supermercados, escolas e até faculdades. Ampliou seus limites (que engloba parte do Conjunto Guilherme Marback na Boca do Rio até parte da Avenida Jorge Amado), cresceu em importância comercial e hoje abriga uma população superior a quarenta mil moradores, a maioria distribuída nos mais de sete mil apartamentos.
Mas apesar de todo o desenvolvimento, o bairro preservou uma singularidade presente desde os momentos iniciais de sua história: a essência de uma cidade do interior. O hábito da conversa desprentesiosa, a caminhada em final de tarde, os filhos de vizinhos que cresceram juntos, tudo faz lembrar os movimentos de uma pequena cidade. É claro que em proporções diferenciadas, já que no Imbuí os filhos crescem em playgrounds (e não em brincadeiras na rua) e a praça faz divisa com o intenso movimento dos carros. Mas a essência não difere muito das cidades do interior da Bahia ou de qualquer parte do mundo.
O Imbuí, palavra indígena que significa pequena fruta campestre, acaba sendo um bairro com paradoxos curiosos e, de certa forma, fascinantes. Cresce como a própria metrópole em que está inserido – só no ano passado 14 novos edifícios foram somados aos 214 já existentes –, ao mesmo tempo em que lembra o particular das pequenas cidades; acomoda harmoniosamente a agonia vertical das construções com a calma de quem simplesmente passeia pela praça central.